quinta-feira, 22 de março de 2012

Amiga?


Vocês querem saber de um segredinho? De 10 amigas suas, 11 são falsas. Quem nunca teve uma amiga falsa? Aquele tipinho que te cumprimenta com "Oi querida" "Oi lindinha" "Amooooor". Que nojo, sério. Esse tipo de mulher é exatamente o tipo que não tem vida própria, elas não possuem algo em que se apoiar, algo em que acreditar. A vida delas é tão medíocre que elas simplesmente preferem viver ao seu lado te invejando e te odiando, do que assumir quem são e viverem suas próprias vidas.

Quem nunca se decepcionou com uma amiga? Eu já, você já, sua mãe já. Somos carentes de amizade, adoramos ter alguém com quem contar, com quem compartilhar nossos medos e sonhos. Adoramos ter uma amiga pra abraçar e nos fazer sentir seguras. Mas a verdade é que mulher é um bicho difícil, até demais. É difícil você encontrar uma mulher que te ame tanto a ponto de não sentir inveja de você ser mais bonita que ela. É difícil encontrar uma amiga que te ame tanto a ponto de não sentir inveja da sua bolsa nova da Louis Vuitton. É impossível encontrar uma amiga que te amo tanto a ponto de não cobiçar seu namorado lindo, gostoso e fiel.

Mulher quer ser sempre a melhor e se sentir por cima de todas as outras. Fingem amizades, fingem sorrisos, fingem gostar da roupa ridícula da "amiga" e fingem que o cabelo oleoso da"amiga" está DI-VI-NO! Eu nunca fui esse tipo de pessoa, sinceridade ácida é comigo mesmo.Quer ser minha amiga? Legal. Mas você vai ouvir coisas desagradáveis do tipo "nossa você engordou", "essa roupa te deixa com cara de piranha" ou "seu namorado é um safado e dá em cima de todas.''  Porque ser amiga de verdade não é elogiar a outra o dia inteiro, não é esconder que o namorado dela ficou com outra pra proteger a amiga do sofrimento e muito menos é apoiar a amiga em tudo que ela faz de errado.


Ser amiga de verdade é criticar a amiga quando ela tá acima do peso, é dizer que o cabelo dela tá feio e compará-la a um leão. Amiga de verdade aponta seus erros, te dá bronca, te enche o saco. Te diz que você fez feio na balada ontem e que ficou com vergonha de você. Amiga mesmo conta que viu o namorado com outra e se a amizade for verdadeira ela vai acreditar em você e mandar o namorado catar coquinho. Namorados vão, amigas ficam.Nunca troque uma amiga por um namorado, porque quando vocês terminarem quem vai te aguentar chorando o dia inteiro? Amiga de verdade não te abandona quando conhece novas pessoas, pelo contrário, te coloca no meio delas. Amiga de verdade não te abandona por um simples erro, não te vira as costas quando você está em crise, não te esquece quando você desaparece. Amiga de verdade vai com você até o fim do mundo só por diversão, entra numa roubada só pra sair da rotina e te faz sorrir quando tudo estiver caindo sobre sua cabeça. Amiga de verdade é muito difícil de se achar e se você achou a sua agradeça, muito.

Hoje em dia nem ligo mais para essas amigas falsas. Elas se reproduzem igual praga e estão por todos os lugares. Me chamou de lindinha eu chamo de lindona. Falou que minha roupa está linda eu falo que as havaianas velhas dela estão um arraso. Disse que não sabe se meu namorado gosta mesmo de mim eu digo com um sorriso "pior você que nem tem".Vem me perguntar com deboche do fim de semana eu pergunto como foi o dela sozinha em casa. Pergunta quanto eu tirei na prova , mostro meu 10 e pergunto como vai a recuperação. Elogiou minha bolsa nova eu falo com prazer "Às ordens queridinha!"  Um viva à falsidade recíproca! Quer ser falsa? Eu sou 10 vezes mais. Cuidado.


Nessa vida conhecemos muitas pessoas e todas elas nos deixam uma marca e uma lição.Com as amigas falsas aprendi que veneno trocado não mata e que ser falsa com quem é falso com você é uma arte. Com as amigas verdadeiras aprendi que não importa a distância, não importa a situação e não importa quem eu sou e o quanto eu mudei. Elas vão estar comigo para sempre. Eu já achei a minha e vocês?

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Só da valor quando perde…

Quanto menos você corre atrás, mais você tem?
Na vida, todo mundo é obrigado a ouvir essa frase pelo menos uma vez. Logo quando a gente começa a namorar, alguém chega e diz que não é para você correr atrás da garota que só aí que ela vai te valorizar um pouco. Não posso dizer que é mentira, mas também não posso afirmar que é um fato. É um risco. Minha mãe me fala que todo mundo gosta de ter um bobo no seu pé. Isso sim é verdade. Hoje em dia eu conheço muita gente que namora só para ter alguém atrás o tempo todo e, é claro, ter a segurança de que sempre que bater a vontade de beijar alguém, terá uma pessoa te esperando do outro lado. A grande questão é que, com isso, a gente acaba não enganando somente a pessoa que está conosco, mas também enganamos à nós mesmos. Isso não é um relacionamento sadio para ninguém. Viver nessa vida de “mascarar a insegurança” só gera uma pessoa cada vez mais insegura. Ninguém precisa disso para viver, não é mesmo? Voltando ao assunto de correr atrás, eu acabei acreditando que o ser humano gosta de ser mal tratado. Quando a gente quer dar carinho, a pessoa gosta, mas se sente querida o bastante para parar de te dar atenção. Por que isso acontece? Pois quando uma pessoa se mostra sempre presente, a outra acredita que vai tê-la a qualquer hora. É a mesma coisa da relação de comodismo que eu disse aqui em cima. Quando a gente para de ir atrás de alguém, a pessoa logo sente esta falta e se toca que pode ter se acostumado errado, então vem atrás de você porque acredita que “te perdeu”. O objetivo, então, é reconquistar a pessoa para ela voltar a ficar ao lado da gente o tempo todo. Deu para entender a relação estranha que a gente acaba criando em nossa cabeça? Quando temos alguém para dar carinho, ficamos com medo de nos esforçar ao máximo para confortar tal pessoa porque ficamos com medo de que ela vai se afastar. Quando recebemos muito carinho, porém, acabamos nos enganando e acreditando que a pessoa vai nos dar carinho para sempre. Sem contar que, com isso, acabamos esquecendo que tal pessoa também tem necessidades de carinho e acabamos cobrando somente o que nos faz bem, mas nunca estamos presentes para as necessidades dela De todas essas frases clichês que definem os relacionamentos, somente uma funciona pra mim: quando a gente perde é que a gente sente falta. Diz aí se não é verdade?
E não se esquece de uma coisa, quem dá carinho quer receber carinho em troca, então saiba dar valor o que você está recebendo para poder retribuir.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011





Eu não sei conviver com pessoas perfeitas. Não que eu goste do erro, mas acredito que, de certa forma, eles nos definem. É bom saber que é preciso errar pra poder, enfim, acertar. Errar pra pensar. Pessoas perfeitas não erram nunca. Não pensam nas suas atitudes, pois tudo o que fazem é certo. Pessoas perfeitas são pessoas vazias. Não se permitem sentir, não falam besteira, não arriscam, não se deixam levar. Pessoas perfeitas têm a necessidade de ter tudo sob controle, tudo em suas próprias mãos, nunca na dos outros. Arriscado demais. Pessoas perfeitas exigem perfeição. Um erro e está, automaticamente, riscado da lista. Eu gosto mesmo do imperfeito. Do erro, do fazer as pazes, do frio na barriga ao pedir desculpas a alguém. Eu gosto do excesso, da vontade de gritar quando tudo está errado, da coragem que se deve ter para enfrentar os dias, do medo bom de se perder. Eu gosto do novo, do poder que temos de mudar o jogo quando realmente queremos, do esforço reconhecido, dos dias que não voltam mais. Eu gosto da adrenalina que existe ao saber que outro alguém gosta de você simplesmente pelo fato de você errar, errar e errar e, ainda assim, ser perfeito aos olhos dele. Só assim percebemos que existem coisas maiores - e melhores - que a perfeição.

A Vida


Os dias passam e eu não consigo parar de pensar que a vida é tão pequena a ponto de ser ridícula. É tudo tão pequeno perto de tantas outras coisas, tantos outros sentimentos e apreços. Tanta gente sem a cabeça no lugar, tanta briga por coisas inúteis. É tudo tão pequeno perto do que a gente cultiva ao longo dos anos, sabe? Eu lembro bem de como é bonito o pensamento de que as coisas são pra sempre. Lembro de me contradizer, de achar que tudo acaba muito rápido e, num segundo depois, acreditar no eterno com todo o meu coração. Eu sou dessas pessoas que mudam o tempo inteiro, principalmente de opinião, e isso sempre me deixou confusa. Eu tenho tantos sonhos na minha vida que eu mal consigo explicá-los quando alguém me pergunta quais são eles. Eu respondo de uma forma idiota, envergonhada e logo mudo de assunto. Meus sonhos são muito sinceros pra serem ditos assim, pra qualquer um. Lembro dessa burrice - que eu ainda insisto em cometer - de acreditar nos outros, acreditar até que alguém me prove o contrário. Até que eu veja com os meus próprios olhos que aquilo realmente não vale a pena. A vida é tão pequena pra se deixar levar por inutilidades. É tudo tão vasto que, às vezes, eu me perco. Mas não se preocupe, logo depois eu me encontro. É sempre assim. Se eu não fosse eu, me deixaria perder por mais tempo. Eu daria risada das pessoas vazias e seguiria em frente. Eu aproveitaria meu amor como se nada mais importasse, como se eu não tivesse nenhuma obrigação e mais nada a fazer. Vivem me dizendo pra eu me importar menos com as coisas, e é isso que eu faria. Se eu não fosse eu, eu não me importaria mais, eu deixaria levar, pela primeira vez na vida, eu ia ver no que ia dar. Eu não programaria meus dias, eu jogaria tudo pro alto e ia ser feliz, do jeito que eu quisesse, da maneira que eu quisesse e com quem eu quisesse. Se eu não fosse eu, não saberia dar valor a tudo isso, pois você só vive uma vez. A vida é tão pequena, sabe?

A gente passa a vida inteira trançando rumos, errando e seguindo sonhos. E, no final, somos nós contra nós mesmos. Qual o propósito, então? Por que nos fazem ter de passar por todos os problemas que aparecem pelo caminho? A resposta é simples, mas poucas vezes somos capazes de percebê-la. Estamos tão atordoados com essa rotina maluca que vivemos, tão preocupados com o inútil que não podemos parar nem um minuto para pensar nisso. Deixamos de lado, porque é assim que as coisas funcionam para nós, humanos. Nosso lema é o deixar para depois, e se você diz que não se encaixa nesse perfil, meus parabéns, mas de que mundo você veio?
A gente passa a vida buscando algo que nos complete, pois entender que já nascemos inteiros é complexo demais. Se você pensa que já encontrou sua metade da laranja, engano seu: você já é a laranja inteira, meu bem. O nome disso que você está sentindo é amor, e o amor nada tem a ver com frutas, acredite.
A gente passa a vida procurando por perfeição e, se não achamos, ficamos frustrados. A gente esquece que o perfeito é uma questão de ponto de vista, e ponto de vista é algo que não se discute.
A gente nasce, cresce, faz faculdade, casa, tem filhos, netos, bisnetos e, de quebra, guardamos muitos bons momentos em nossa memória. Nós fazemos tantas coisas nesse meio tempo que seria realmente impossível perceber o propósito disso tudo. Mudamos de casa, cidade, país, rumo e não somos capazes de entender que passamos por isso tudo para não termos a infelicidade de dar de cara com nada mais, nada menos que a solidão.

O amor.

Outro dia mesmo achei que não sabia mais escrever. Ou, pelo menos, não sabia mais sobre o que escrever. Demorou um pouco, mas finalmente entendi: desaprendi a falar sobre qualquer coisa senão o amor. Não é que eu não tente, não. Eu começo a digitar um monte de palavras confusas, que parecem não ter sentido algum quando juntas e, depois, apago e sigo minha vida. Porque parece que nada faz sentido quando não se trata de amor.
Amor é quando a gente sai de casa e tem a felicidade de presenciar um pai às gargalhadas com a filha, um casal de velhinhos tomando sorvete, como parecem fazer há anos. Amor é o presente dado, é o nervosismo da espera, é o respeito pelo outro. Amor é paciência. Amor é o reencontro de amigos, é andar por aí de mãos-dadas, rir sem ter motivo, chorar sem ter razão. Amor é sem vergonha. Amor é chuva, frio, edredom e filme. Amor é o que há de mais inesperado e incerto. Amor é preocupação e segurança. Amor são quatro letras para apenas duas pessoas. Amor é imprevisível e mora dentro do impossível. Amor é, enfim, não-saber e, ainda assim, fazer a mesma escolha todos os dias.




Lembra quando você disse, numa dessas vezes em que eu enlouqueço e falo um monte de merda que, se eu conhecesse o amor tão bem, eu falaria dele com mais respeito? Eu me calei no instante em que você terminou de falar, logo eu, que sempre tenho resposta pra tudo. Tratei de parar com a minha babaquice e simplesmente me rendi. O fato é que, por conhecer tanto o amor, eu me calei. A gente tem que fazer isso de vez em quando, sabe? Ficar quieto pra não falar mais besteira - e você sabe que eu sou mestre nisso. Quando eu te pergunto se, depois de todo esse tempo, você ainda me ama é porque eu sou obrigada a aguentar o peso de incontáveis borboletas no meu estômago, que vivem me lembrando que o que você sente pode ir embora num piscar de olhos. Eu faço todas essas cenas porque é insuportável conviver com a ideia de que, de uma hora pra outra, você pode não me amar mais. E eu sei que te falando todas essas coisas eu contribuo mais ainda pra que isso aconteça, mas eu não consigo evitar. Queria te dizer, meu amor, que por eu conhecer tanto o amor, eu deixei de ser quem era pra ser o que sou hoje, essa pessoa que você conhece irritantemente bem e diz amar. Eu não era tão ridícula assim, não passava os meus dias esperando uma mensagem de “bom dia” e outra de “boa noite”, eu tinha mais o que fazer, meu Deus! Eu não sentia frio na barriga toda vez que eu te via, não esperava um “eu te amo” a qualquer hora do dia e, mesmo que recebesse, não ficava tão feliz como eu fico quando vem de você. Queria te dizer, meu amor, que por eu conhecer tanto o amor, eu fiquei idiota assim, falando um monte de besteira que eu sei que - ainda bem - entra por um de seus ouvidos e sai por outro, temendo o que pode acontecer e enlouquecendo, pelo menos durante cinco minutos, todos os dias que não te vejo. Queria te dizer, meu amor, que por eu conhecer tanto o amor, eu fui capaz de perdoar tudo que, antes, naquele meu outro eu que nunca deixei você conhecer, seria considerado imperdoável. Queria te dizer, meu amor, que eu só conheço tão bem o amor porque você é o meu.