quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Confusão Interna

Sabe como é se sentir feliz e ao mesmo tempo achar que essa felicidade ainda não está completa? Como se faltasse algo a ser feito para que o coração possa ser preenchido de alegria, deixando espaço para um certo alívio. Sinto como se a ansiedade atrapalhasse qualquer decisão tomada ou qualquer ação realizada. Esse querer perturbador e essa ansiedade inconveniente passeiam pelo meu sistema nervoso como se isso fizesse meu sangue circular mais rápido e meu coração bater acelerado. É estranho, parece que não tenho mais paciência para nada, parece que ao mesmo tempo que quero resolver tudo e me livrar, outra parte de mim apenas manda um “foda-se” e me faz esquecer. Às vezes penso em ir pelo caminho mais fácil, mas sei que esse não é certo e não dará resultado. A verdade é que entre todo esse querer, não querer, retomar e deixar de lado, existe a preguiça, acho que é a minha maior inimiga e mesmo que ela possua o tal do poder persuasivo, não me deixarei levar por ela, afinal essa nada mais merece do que a ignorância. Mas sei que no meio de toda essa confusão, ainda existe a força de vontade e acredito que essa seja a maior ajuda para minha volta por cima. É difícil ter que fazer escolhas quando metade de mim quer uma coisa e a outra metade quer outra, é razão contra a emoção, é a necessidade contra a vontade e a minha verdade contra a verdade verdadeira. Uma coisa é certa, me decepcionar comigo mesma eu não vou. Nessa desordem em que me perco e me acho, minha decisão foi feita, o certo sempre. Afinal só ele trará a tal parte que completará minha felicidade, só ele trará o alívio, só ele sossegará a ansiedade e acalmará o nervosismo. E assim, a confusão interna que se criou acabará de uma certa forma fazendo sentido, acabará menos confusa diante de toda a complexidade da real confusão.

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